O presente livro de Maya Falks é, certamente, uma ode à liberdade do divergir, através do simples existir sendo quem realmente se é. Traz à discussão uma, aparentemente, esquecida letra de uma longa sigla, expondo com força e lirismo, nosso completo desconhecimento sobre a Assexualidade. Para tanto, expõe o próprio corpo em letra, carne em versos. Acompanhamos a narradora-autora em seu longo percurso de descoberta, reconhecimento e autoaceitação. Há lirismo, atrelado à força e bravura, nesta Caminhada-Grito. Maya, aqui, é porta-voz de tantas e tantos sob a égide da letra A. Em suas mãos, este brado de orgulho, escrito em fúria, pois a autora “nunca foi todo mundo”.
Todo mundo gosta de sexo (eu nunca fui todo mundo)
Ficha técnica
SKU / ISBN: 9786598018429
Título: Todo mundo gosta de sexo [eu nunca fui todo mundo]
Autor: Maya Falks
Selo editorial: OIA
Categoria: Poesia (LGBTQA+)
Idioma: Português-brasileiro
Páginas: 160
Idade de Leitura: 14
Dimensões: 15 x 0.9 x 21 cm
Brindes(s) do kit: 01 card do livro, 01 marca-página
Publicação: 25.07.23
Revisor: Thiago Medeiros e Andreas Chamorro
Editor: Thiago Medeiros
Ilustradora: Maya Falks
Capista: Carlo Benevides
Diagramador: Carlo Benevides
Direção editorial: OIA editoraMINIBIO
Maya Falks é escritora, publicitária, jornalista e professora. Atua como leitora crítica e resenhista em seus projetos Escritório Literário e Bibliofilia Cotidiana. Premiada, foi a vencedora do Prêmio Vivita Cartier de 2021 com o livro “Eu também nasci sem asas”. Escritora desde a infância, tem em seu acervo ainda o híbrido “Santuário”, o poema longo “Pátria” e o romance “Já não somos os mesmos”, entre outros, além do livro-reportagem “Antônio - muito além do canto do sabiá”. Ativista pela cultura em geral, foi reconhecida com o título de Patrona da Feira do Livro de Caxias do Sul em 2022, representando a literatura na segunda maior cidade gaúcha. Assumiu-se assexual no ano de 2019 e vem atuando na informação sobre assexualidade desde então.
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Maya Falks, com a sua coragem, traz à tona um novo discurso literário: Assexualidade. Um livro nas estantes de um país conservador que ama todas as formas de sacanagem.